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Ryan Prescott

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Mensagem  Ryan Prescott Qui 06 Set 2012, 04:56

Nome: Ryan Prescott
Idade: 29 Anos
Sexo: Masculino
Profissão: Ex Administrador / Caçador de Recompensas

Aparência: Branco, cabelo preto, olhos azuis, 1,80m e 78Kgs. Prescott costuma se apresentar trajado em terno, com a gravata levemente afrouxada num tom casual, dispensando o costumeiro colete e concluindo com o tradicional chapéu panamá. É possuidor de olhos astutos e de um sorriso marcante e debochado que assinalar sua jovialidade.

Personalidade: A parte boa da descrição seria “instável, agressivo, debochado e bon vivant”, mas quando vamos mais a fundo na espiral da moralidade de Ryan Prescott, a coisa começa a ficar mais “caótica, violenta, zombeteira e sádica”...

Prelúdio: Nascido em Chicago, na alvorada de um novo século, Ryan Prescott foi criado para ser um herdeiro. Filho de John Prescott, um industriário do setor de comunicação e eletrônica, desde muito cedo Ryan foi educado para ser o brilhante administrador que substituiria seu pai na Whitmann & Prescott Company. Os melhores colégios, faculdade de renome e toda a experiência da família... Mas a vida tinha outros planos para Ryan.

Desde jovem, acompanhou de perto o crescimento explosivo da empresa de seu pai que fornecia rádios comunicadores para o exército americano durante a primeira grande guerra. Juntos, Robert Whitmann, brilhante engenheiro eletrônico, e John Prescott, um investidor nato, criaram um pequeno império do setor de comunicação, desenvolvendo desde rádios domésticos e automotivos até walkie-talkies e estações de base.

Após se formar com louvor em administração na Universidade Mckendree, Prescott assumiu o cargo de Diretor Administrativo Junior na W&C, o que despertou inveja de muitos executivos mais velhos que se julgavam melhores candidatos que o riquinho recém-saído da faculdade. Mas ao contrário do que muitos pensavam, o filho de John não se intimidara com a pressão do cargo e com um apurado instinto estratégico, levou a empresa a novos patamares de excelência administrativa.

Se nossa história parasse por aqui, estaria tudo bem então. Mas nenhum caminho é feito somente de flores. Com o tempo, as a vida executiva foi se mostrando enfadonha para Ryan. Não via prazer na rotina, não gostava das pessoas, todas sempre tão certinhas, bajuladoras, como cães famintos implorando pelas sobras do almoço. Passou a ter crises de agressividade no trabalho, faltava ao expediente por puro capricho, bebia constantemente.

Mas foi numa dessas noites de bebedeira, num bar sujo e clandestino instalado nos fundos de um escritório portuário em South Shore que Ryan Prescott encontrou seu destino. Era julho de 1928, o ar quente de verão misturado ao cheiro de fritura o fazia ingerir grandes quantidades de cerveja, entremeadas com algumas doses de whiskey. Enquanto isso, dois caras caricatos atacavam com um blues animado no canto oposto à mesa de poker em que estava sentado. Ao contrário de seu tão entediante ambiente de trabalho, ali naquele bar tudo era vivo... e morto ao mesmo tempo. Sob as parcas luzes de neon azul, ninguém notava sua presença, não lhe bajulavam ou lhe dirigiam comentários inapropriados.

Quem poderia imaginar? Um riquinho em meio a viciados, prostitutas e até a alguns criminosos. Olhando da mesa de onde estava sentado, achava tudo aquilo um máximo. Só não entendeu quando reparou em uma bela mulher de cabelos negros que saiu minutos após adentrar ao bar, sem consumir nada nem levar consigo algum possível cliente embriagado. Entendeu menos ainda quando a moça voltou portando uma “Tommy Gun” e acompanhada de um homem também armado procurando por um tal de Billy Joe “Manca”.

Daí em diante tudo se tornou em caos e a cena pareceu passar em câmera lenta para o jovem Ryan. Um homem gordo a sua frente levantou-se abruptamente tentando sacar um revólver de sua cintura, mas foi baleado no peito pelo acompanhante da mulher, que por sua vez foi atingido no pescoço por um homem que saia do banheiro. A jovem de cabelos negros caiu em desespero por sobre seu amigo ou namorado tentando acudi-lo, enquanto o atirador gritava: “Eu não vou voltar pra cadeia! Vocês nunca vão me pegar!”

As pessoas corriam para as saídas com medo de serem pegas no fogo cruzado, mas Prescott permanecia imóvel em sua cadeira, numa espécie de transe ou estado de choque sem saber o que fazer. Nunca havia presenciado um tiroteio, não sabia quem eram as pessoas, mas julgou que o casal talvez fossem policiais disfarçados. Só caiu em si quando escutou o homem dizer: “Agora vou mandar esse seu lindo do traseiro para o inferno” e o viu mirar a arma na mulher. Num ímpeto de coragem, ou no medo de ser o próximo alvo, se atirou ao solo e agarrou a arma de seu falecido companheiro de carteado e a descarregou nas costas do criminoso que caiu morto como uma boneca de pano velha.

Descobriu que o casal eram Julianne e Simmon Archer, irmãos e caçadores de recompensa. E que o homem que acabara de matar, vulgo “Manca”, possuía um prêmio de cinco mil dólares por sua cabeça por vários crimes de sequestro e assassinato. Dias depois, Simmon veio a falecer no hospital da Universidade de Chicago por infecção generalizada por conta do ferimento à bala. Julianne fez questão de dar a parte do dinheiro que pertenceria a seu irmão para Ryan, que naquele momento, pela primeira vez em sua vida, se sentiu verdadeiramente merecedor dos frutos de suas ações, entusiasmado com aquela vida totalmente instável que era a da caçada humana.

Os dias e a necessidade fez com que os dois se aproximassem. Ryan queria saber mais sobre aquele mundo, aprender o ofício, estar entre aquelas pernas, possivelmente acompanhado de uma boa dose de whiskey. Abandonou o cargo na empresa, a família, uma carreira promissora nos negócios, comprou uma 1911, muita munição e partiu com a encantadora Julianne em uma aventura perigosa por todo o grande estado de Illinois. E assim tem levado aquilo que chama de vida pelos últimos dois anos...
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