Reinos de Ferro - Biografias

Nome: Nathan Stewart
Idade: 32 anos
Sexo: Masculino
Profissão: Caçador de Relíquias

Aparência: Nathan costuma vestir armaduras leves de couro cozido. Possui um corpo esbelto, com musculatura bem-definida, porém ainda com um aspecto magro. Prefere arco-e-flecha como arma principal, atacando furtivamente, porém maneja bem um pequeno escudo e um sabre quando a luta despenca para o corpo-a-corpo. Possui olhos cinzas, cabelos pretos e 1,70m.
Personalidade: Bastante inteligente, Nathan construiu sua vida manipulando pessoas e criando estratagemas para atingir seus próprios objetivos. Muitas vezes, ignorando os efeitos colaterais de suas ações. Considerado por muitos um psicopata, ele possui um humor negro e atitude irônica perante as outras pessoas por covardia de manter uma relação mais duradoura com outros e encarar as consequências de suas ações.

Prelúdio: Como muitos habitantes da região costeira, Nathan não possui memórias de uma família. Desde criança, fora vendido várias vezes como escravo. Até os dez anos de idade, trabalhou duro em portos e navios em vários locais diferentes. Seu destino era morrer limpando o cais de alguma embarcação, porém ele teve o golpe de sorte de ser comprado pelo Capitão Richard "Longshot" Stewart. Ele havia preparado uma expedição para os territórios do norte, em busca de relíquias nas antigas cidades da Velha Era e comprou vários escravos para fins específicos. Nathan fora vendido como um "excelente burro de carga" pelo seu outrora dono, por um preço módico ao capitão, que precisava de alguns garotos para realizar o serviço mais pesado dentro do navio.

Durante a viagem, Stewart encontrou Nathan em sua biblioteca particular. De início, furioso com a intromissão do garoto, o lobo-do-mar percebeu a curiosidade dele por aqueles objetos. A relação de ambos começou a se desenvolver a partir daquele dia. Eles passaram a se tratar pelo primeiro nome, Nathan parou de apenas limpar o cais e passou a trabalhar na cozinha, depois cuidava da alimentação do capitão e da limpeza de seu gabinete. Não levou muito tempo até Stewart lhe ensinar a ler e liberar seu acesso à biblioteca. Conforme crescia, Nathan buscava aplicar na prática tudo o que aprendia nos livros. História, Geografia, Matemática, Mecânica, Nautica, Astronomia, Botânica. Até artes.

O capitão reconheceu que Nathan estava se tornando um recurso valioso dentro do navio. Sabia conduzir bem a embarcação, concertava suas partes danificadas, sabia como evitar os perigos do oceano, conseguia colher alimentos de qualidade nas praias. Assim, passou a tutelar o adolescente, então com 15 anos, com maior cuidado. O adotou como filho. Deu-lhe alforria e seu sobrenome.

A partir de então, o jovem passou a sair do navio para atuar em campo. Aprendeu diversas técnicas de sobrevivência, manejo de armas e táticas militares. Aprendeu a distinguir lixo de uma relíquia valiosa. Mais: Com sua criatividade, passou a pegar equipamentos arruínados e os restaurou. Geladeiras, lâmpadas, até mesmo um motor à querosene certa vez.

O capitão, no entanto, teve grandes dificuldades em lhe ensiná-lo as relações humanas. "Criado entre ratos, pra sempre será um rato!", dizia-lhe quando sua paciência se esgotava. Nathan era um excelente negociante. Sabia reconhecer que velho colecionador dos Reinos de Ferro poderia pagar com várias moedas de ouro por uma pintura preservada da Velha Era e qual senhor da guerra precisava mais no momento de Fibra de Carbono - um material antigo, muito encontrado nas ruínas - a ponto de ceder vários escravos a mais. Porém, suas intenções não costumavam ser nada nobres. Trapaceava, mentia, enganava se assim conseguisse escapar com vida ou lhe rendesse mais dinheiro.

Desdenhoso de seus pares sem talento, Nathan passou a ser bastante irônico, o que lhe rendia problemas vez ou outra, inclusive com a tripulação. Certa vez, durante uma expedição, houve um motim mal-sucedido na tentativa de assassinar o jovem filho do capitão por suas palavras tortas desferidas no dia anterior.

As rusgas com seu pai adotivo aumentaram quando ele conheceu Enterprise, a cidade dos mares. Trata-se de um antigo navio de guerra da Velha Era, gigantesco. Ancorado a algumas milhas naúticas da costa, ele abriga impressionantes dois mil habitantes no seu interior e possui uma frota de onze navios de guerra ao seu redor. A cidade vive do comércio e abriga diversos senhores importantes, sendo um local seguro contra piratas e toda a devastação do mundo próximo.

O ex-escravo passou a ambicionar essa maravilha: Quer ser seu senhor.

Seu pai passou a tratar isto como uma insanidade de seu filho. Várias brigas eclodiram entre eles cada vez que Nathan tomava uma atitude em prol de seu objetivo pessoal. A situação se deteriorou a cinco anos, quando Nathan resolveu abandonar seu pai e partir para com rumo próprio. Com o ouro que acumulou ao longo dos anos, comprou um pequeno navio e alguns grupos de escravos. De início, trabalhou como mercador, comprando artigos exóticos de alguns portos para revender em locais isolados e perigosos, com poucas rotas comerciais.

Apesar de várias perdas, principalmente por confrontos com piratas, ele acumulou uma pequena fortuna. O suficiente para voltar à seu velho ofício: Relíquias. Seu estilo era diferente do seguido por seu pai. Interessava-lhe itens mais ousados em lugares mais perigosos. Sabia que as recompensas compensariam os riscos e poderia encontrar itens para seus objetivos particulares. Esta postura lhe rendeu uma fama tanto entre o povo costeiro, quanto entre os senhores da guerra que povoam as terras Além-Das-Praias. Estes últimos são os melhores, e mais satisfeitos, clientes de Nathan.

Uma característica do auto-proclamado capitão Nathan é sua escolha de tripulantes: Ele seleciona apenas homens que consegue manipular. Assim, não possui um único escravo entre os quatro a cinco que lhe servem. Todos estão ali não por lealdade ao capitão, mas por almejar aquilo que ele prometeu. O fato dele cumprir a promessa com frequência e permitir siga com sua vida depois disso, os alimenta ainda mais a esperança. Nenhum ali gosta de Nathan, no máximo o respeita por ele não os mal-tratar fisicamente e promover sua diversão com bebidas e mulheres vez ou outra. O servem por ambição.

Nos últimos meses, Nathan vem arquitetando com mais afinco a tomada de Enterprise: Ele está tentando entrar no Pequeno Conselho que rege a cidade. Formado por três pessoas, que representam as principais facções dali, uma posição no conselho seria meio caminho andado para estabelecer uma ditadura. Ele ambiciona a posição de Jack Cassidy, que representa os capitães da cidade. Nathan começou a se valer de pequenos favores e algumas missões secretas entre os capitães de maior prestígio para ganhar um assento entre os conselheiros de Jack. Quatro pessoas morreram e duas nunca mais foram vistas dentro de Enterprise, desde que essa ascenção se iniciou. Agora, os olhos cinzas deste capitão visa ganhar as graças de Jack, que a anos busca relíquias militares da Velha Era. Assim, já realizou duas missões para ele e acaba de lhe receber a terceira: Confirmar os boatos que um vilarejo remoto encontrou uma máquina voadora!

Nathan imagina que se trata de uma missão-suicida, em especial por ter que atravessar um região particularmente devastada, populada por mutantes e mercenários. Tudo para buscar algo que provavelmente é uma mentira. Porém seu anseio por cair nas graças de Cassidy lhe fez aceitar a missão.

Inclusive, investiu em dois novos canhões de pólvora das regiões ocidentais para seu pequeno navio a vapor, o Longshot, para melhorar suas chances nessa missão. Sua nave de 15m de comprimento, 4m de largura e 1,5m de calado conta ainda com uma boa área de carga para suprimentos e estoque de relíquias, acomodações para 9 pessoas, fora o quarto principal de Nathan, aonde ele guarda alguns de seus tesouros e relíquias. As principais são dois livros (um de poemas, outro numa lingua desconhecida), uma lâmpada funcional, um rifle danificado, e seu item favorito, que tenta restaurar a anos, sem sucesso: Um computador.

Recentemente, toda sua tripulação fora dispensada. "Promessas cumpridas", como costuma dizer quando lhe perguntam o motivo. Assim, ele está a procura de novos recrutas. Já conseguira dois: Um pirata que veio da região de destino, sob a promessa de auxílio na morte de um rival que vive na região, e um jovem marinheiro, sob a promessa de um pagamento razoável de ouro após regressarem. Agora, corre a procura agora de mais alguns talentos e músculos antes de zarpar.

Não seja por isto! Releia meu personagem, vê se agora está de bom tamanho (literalmente) e começa essa parada!

Literalmente de "bom tamanho" Hahahaha! XD Ficou ótimo cara, sem mais ressalvas! o/
Vou tentar deixar uma introdução ainda hoje, ou mais tardar amanhã. Assim que chegar do trabalho começo a digitar. \o/